Considerada a última obra de Caravaggio, pintura polêmica é apresentada em Londres
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Considerada a última obra de Caravaggio, pintura polêmica é apresentada em Londres

Encontrado em um sótão de uma casa popular no Sul da França, obra de 144x173 cm foi realmente pintada por Caravaggio, dizem especialistas.


Entre 1593 e 1610, viveu na Itália, Michelangelo Merisi, conhecido como Caravaggio, um dos mais renomados pintores da história mundial. O que muita gente não sabia é que mesmo mais de 400 anos depois da sua morte, ainda seriam encontradas obras-primas que supostamente foram pintadas por ele.


No sótão de uma casa popular em Toulouse, no sul da França, encontraram uma pintura que mostra um guerreiro suplicando por sua vida a uma jovem que o está decapitando. Especialistas dizem que a pintura representa o episódio bíblico quando Judite decapitou o general Holofernes para defender a cidade de Betulia.




Procurados pelos proprietários do quadro, para Eric Turquin, um especialista em Caravaggio, a obra foi realmente feita por ele. Outro profundo conhecedor do pintor italiano, Nicola Spinosa, afirmou que também via nessa obra "um Caravaggio autêntico". "É de uma qualidade excepcional e corresponde ao período mais importante do artista, por volta de 1605, época em que ele melhor traduz na pintura o drama dos homens", acrescentou.


De outro lado, há especialistas que estão menos convencidos que se trata de um verdadeiro Caravaggio. Fato é que Caravaggio não assinava as suas obras e era frequentemente copiado por artistas da época, o que dificulta ainda mais verificar a autenticidade da pintura. Além disso, Caravaggio já tem um trabalho intitulado "Judite e Holfernes", que pintou em 1598 e é muito diferente do encontrado na França.

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